2012/07/25

Como funcionam as telas flexíveis?

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As telas flexíveis utilizam-se de uma tecnologia nova chamada OLED (organic light-emitting diode, ou seja, diodo emissor de luz orgânica). Usando esses emissores de luz orgânica, pode-se fazer telas bonitas e eficientes. Além disso, os OLEDs são muito finos e, por isso, podem ser aplicados em materiais como plástico ou papel alumínio. Assim, é possível fazer telas e displays flexíveis, o que os tornará também mais duráveis e, praticamente, à prova de estilhaçamento.
Este ecrã OLED flexível foi criada usando tecnologia FlexUPD ITRI, que utiliza um substrato de plástico que pode resistir a temperaturas elevadas. (Foto: Reprodução ITRI)Esta tela OLED flexível foi criada usando tecnologia
FlexUPD ITRI, que usa um substrato de plástico
que pode resistir a temperaturas elevadas. (Foto:
Reprodução ITRI)
Existem várias abordagens para fazer este tipo de tela. A primeira e mais utilizada por muitas empresas até o momento, como Samsung e LG, se utilizam de semicondutores inorgânicos baseados em silício ou outros elementos não-carbono, que precisam de altas temperaturas sobre o substrato. É um processo que funciona bem no vidro, mas derrete o plástico comum.
Em 2009, no Centro de Telas Flexíveis da Universidade Estadual do Arizona, foi desenvolvido um novo processo litográfico inventado pela HP Labs. Os pesquisadores do Centro conseguiram imprimir telas flexíveis em rolos longos de um plástico filme especial feito pela empresa DuPont.
Telas eletrônicas finas e flexíveis como papel estão chegando em breve (Foto: Reprodução/Site Economist)Telas eletrônicas finas e flexíveis como papel estão
chegando em breve (Foto: Reprodução/Economist)
Porém, uma abordagem defendida pela empresa Plastic Logic, desenvolvedora de substratos de visualização flexíveis, é a utilização de transistores depositados em um plástico filme flexível. A diferença é que a empresa está usando um processo de deposição frio, substituindo semicondutores orgânicos por outros de silicone. Assim ela passa por cima do problema com as altas temperaturas.
O primeiro método envolve ligar substratos de plástico flexível a um suporte de vidro e, em seguida, descascar a camada de plástico e a matriz de transistores de filme fino (TFT) aplicadas a ele. Usando esse método, os fabricantes podem modificar os processos que já utilizam para fabricar telas planas de LCD e, com isso, entrar no mercado mais rapidamente. Porém, é mais difícil intensificar substratos muito grandes, tais como aqueles usados ​​em televisores, e os custos de fabricação, provavelmente, seriam maiores do que os custos para os televisores convencionais à base de vidro.
Conceito de TV Flexível OLED Sony (Foto: Reprodução/Site Oled Info)
Conceito de TV Flexível OLED Sony (Foto:
Reprodução/Site Oled Info)
Já a alternativa da HP é um processo em que os conjuntos de transistores que compõem a camada de transistores de filme fino (TFT) do visor são impressas em folhas contínuas de película de plástico, utilizando o que a indústria chama de um processo rolo a rolo. A tecnologia da HP tem custos bem mais baixos e a pode ser usado em áreas muito maiores. O desafio é que é uma tecnologia completamente nova, sem infraestrutura existente.
Apesar de expositores desenvolvidos para dobrar e flexionar estarem bem populares, eles devem permanecer apenas em demonstrações de feiras, por enquanto.
Mas isso pode mudar a qualquer momento. Qual desses processos será o melhor e mais econômico no final das contas? Que empresa sairá na frente? Teremos que aguardar mais um ano ou dois para ver os resultados.
Via Techtudo

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